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Cegonha Araguaiense completa quatro anos de resultados, acolhimento e apoio às mulheres na fase gestacional


Por Réulliner Rodrigues | Assecom AIA

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Cegonha Araguaiense completa quatro anos de resultados, acolhimento e apoio às mulheres na fase gestacional

Acolher, orientar e promover assistência, desde os cuidados gestacional à doação de kits maternidade, são os objetivos do Programa Municipal Cegonha Araguaiense, que desde 2019 atua no fortalecimento de apoio às crianças e às mães de Alto Araguaia (415 km de Cuiabá).

Em quatro anos de trabalho, mais de 700 mulheres gestantes e 600 lactantes foram atendidas pelo programa através da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (SEADS) de Alto Araguaia com apoio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Deste total, mais de 500 kits maternidades foram doados às mulheres em vulnerabilidade social.

Idealizado pela primeira dama do município, Priscila Dourado Martins, o Programa Cegonha Araguaiense possibilitou ainda a redução do uso de leite em fórmula, entregue gratuitamente, através do trabalho conjunto com o Centro de Apoio ao Aleitamento Materno (CAAM). Conforme relatório, 54 crianças de zero a seis meses faziam uso do leite, enquanto que no ano passado o número reduziu para nove usuários.

Os resultados alcançados seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde, possibilitaram que Alto Araguaia se tornasse referência em Mato Grosso, sendo o único a possuir comissão de aleitamento materno, segundo Escritório Regional de Saúde Sul.

“É uma estratégia de política pública social que idealizamos para assistir a mulher durante o ciclo de gravidez. É um programa sério, com responsabilidade social e que contempla quem realmente precisa. Não se trata apenas da entrega de um kit, mas de humanizar e promover a saúde da mãe e da criança”, cita a primeira dama.

Além do kit maternidade composto por macacão, luva, meia, body, cueiro, fralda e bolsa de vinil, as gestantes recebem orientações de planejamento familiar, prevenção do câncer de mama e de colo do útero, gravidez de risco, oficinas de capacitação, acompanhamento pré-natal, cuidados com a nutrição da mãe, aleitamento materno, entre outros. São condicionantes para que a mãe seja inserida no programa.

Para a coordenadora do programa, Shirley Lopes, no início do programa houve resistência, em especial das mães adolescentes. Hoje o cenário mudou. “Recebemos mais adesão das mães, elas estão mudando a mentalidade, estão mais empenhadas e qualificando a rede apoio. Quando reduzimos o uso da fórmula, além de gerar economia aos cofres públicos, aumentamos o número de crianças que amamentam. Queremos agora alcançar mais a participação da mulher trabalhadora e ter o apoio das empresas”, complementa.